Sempre quis fazer algo incrível no meu ano sabático. Já havia pensado em
algumas idéias, mas o que aconteceu foi realmente impressionante. E não foi
planejado, foi fluido e tão lindo como a sagrada dança do Universo. Só tenho a
Agradecer pela experiência divina de ter vivenciado esse ano com tanta
consciência e serviço. Comecei numa fazenda Maravilhosa, a mais bela de todas
as 17 que passamos na nossa jornada, o Jardim mais encantado, desses mais
lindos que de filmes, desses tão maravilhosos que me arrepiam e fazem sair
lágrimas dos olhos... Comemorei com a presença de minha melhor amiga, e ganhei
um oráculo do coração que trouxe tantas curas e presentes lindos e um banho de
banheira com rosas com uma vista incrível do
tal Jardim encantado, ganhei cartões postais da equipe do jardim, e da
nossa host com fotos das mandalas de alimentos da última exposição de arte, ( essa que queria tanto
ver, mas era apenas em outubro) ganhei uma proposta para cozinhar no evento de
arte, sim esse que queria tanto ver e isso me gerou o dinheiro para poder ir a
India ( que não estava nos planos mas houve o chamado do mestre e em seguida o
dinheiro inesperado). Passamos 15 dias na Ilha de Eigg, uma grande vontade
desde que assisti ao documentário sobre ela no BBC. Uma ilha comprada por
crowfounding pela comunidade que transformou tudo em orgânico e sustentável,
com praias e cavernas paradisíacas , fomos a Findhorn, participei do curso de
dança que tanto queria, Conheci a arvore de pistache, a moita da alcaparra,florestas
de alfarroba, tantas flores novas comestíveis, pancs europeias, Aprendi
Françês, Fui a India Participei da maior meditação do mundo com mais de 3.5
milhões de pessoas, me banhei nas mais belas cachoeiras do País de Gales, me
purifiquei nas águas sagradas do rio Ganges, e nadei no mar adriático paradisíaco
da Croácia,
Andei
milhas e quilômetros, e cada passo ganhou um novo significado após o
compartilhar da pelegrinação de Satish Kumar no curso de Gandhi e Globalização.
Colhi trigo e carreguei na cabeça como fazem as Indianas, aprendi o valor e o sagrada
força das sementes. Plantei, como nunca plantei em toda minha vida, de
sementes, a mudas, estacas, arvores, revolvi muita terra, tirei pedras do
caminho, reguei, rezei para chover, aprendi que o planejamento de qualquer
fazenda está intimamente relacionado a previsão do tempo, ciclos da lua e
natureza. Colhi abundância, como é generosa essa tal natureza, difícil
compreender a falta criada nos grandes centros. Andamos de carro, de ônibus de
trêm, tram, Metrô, barco, veleiro, cruzeiro, avião, bicicleta, carona, sleeper
bus, tuc,tuc e a pé.. devagar se vai ao longe, muito mais importante é a
direção que a velocidade.
Descobri
que existem pessoas vivendo da maneira que acredito ser melhor para o planeta,
pessoas coerentes, que valorizam o planeta a natureza e a sustentabilidade isso
me trouxe tanta esperança!
Aprendi que
a comida é muito mais saborosa quando é fresca e recém colhida,que o pão é
coisa séria na frança, e que maravilhoso poder fazer tantos pães, baguetes,
brioches, croissants, milhares de tipos... de Milhares de tipos de grãos desde
seu cultivo, colheita, estoque, moagem, farinha e pão assado sempre em forno a
lenha. A falta de frutas no inverno traz a sabedoria e arte das conservas.
Quanto aprendemos...
Passei o
Natal com minha família, Fui a Bahia para um casamento especial da família do
coração, bebi água de coco, tapioca, açaí... bolinho de estudante, pãozinho
delícia e sambamos todas as coisas lindas que a Bahia tem! Fui no forró,
Passamos a virada do ano na Chapada dos veadeiros, com muitos amigos queridos,
e banhos de cachoeira na casa da avó do melhor amigo do Joaquim.
Fiz muita
arte, aprendi a trançar cestas, desde o plantio e colheita das fibras, fiz filtros
dos sonhos, pintei muros, fiz mosaico, retomei o Tricô, com auxílio da estimada
Tia Lourdes que me lembra tanto minha queria avó, fiz sapatos, gorros e blusas
que tanto nos aqueceram em dias frios na Inglaterra e comecei o
crochê...arrisquei agulha circular mesmo ficando perdida nas primeiras
voltas...Conheci agulha de tricô com ponta de crochê
Realizei um
grande sonho de construir uma casa, construímos desde a base, uma cabana
redonda, fundação em pedra, murro de terra palha e telhado reciproco.
Construímos muros de pedras secos e molhados, aprendi a fazer concreto natural
e de verdade, aprendi a serra madeira, usar parafusadeira e que fazer
construções é mais simples do que se parece mais se gasta muuuita energia.
Moramos em
caravanas, Yurtas, Cotages, Casas centenárias de pedra, em pequenos vilarejos,
em cidades mais populosas do mundo, dormimos no chão, compartilhamos a casa com
mais 20 pessoas ( graças ao Universo 11 eram conhecidas!), Acampamos com vista
para o mar num olival, dormimos em cima de um antigo Pub, e no sótão de uma
casa vitoriana de 1700, dormimos no carro, dormimos em sofás cama, em cabanas
bioconstruidas.
Respirei e
meditei todos os dias, fiz massagens e tratamentos auyrvedicos, fiz retiro de
silêncio, performei poojas de gratidão, aprendi orações de poder, curei meu
bruxismo pela internet, vivenciei milagres, fiz yoga, dei aulas, participei do
Hapiness, fui abençoada, me liberei de antigos padrões e me dei conta de tantos
outros, me aceito cada dia um pouquinho mais. Amo cada dia mais o Universo, meu
grande e querido amigo. Fui no médico e no dentista para visita-los pois os amo
demais e os considero grades sábios. Recebemos elogios da nossa saúde. Ahh sim
não tive nadinha de nada... talvez uma dor de garganta aqui e uma dor de cabeça
ali, e alguns cortes de cozinha e jardim e queimadinhos de forno...
Tive
perdas, mas celebrei encarei elas de diferentes maneiras *brilha, brilha, dança
e brilha*. Perdi coisas, ganhei outras e reencontrei o que era realmente meu,
nem que precisasse cruzar continentes.
Não peguei
trânsito, respirei 90% de ar puro, comemos 85% da dieta orgânica, fique 1 mês
sem comer açúcar, não tomo mais banho
todos os dias, e posso usar a mesma roupa por uma semana inteira, não fui
nenhuma vez ao salão de beleza, e me acho mais linda do que nunca . cortei meu
cabelo com uma grande amiga no jardim de
sua casa, me troquei no banheiro do avião para ir ao casamento. Fui ao Brasil e voltei apenas com uma mala de
mão e sigo viajando desde maio apenas com ela. E ainda assim acho que poderia
viajar com menos.
Me
desapeguei muito das coisas materiais, acho a propriedade e o senso de privado
são no fundo uma ilusão e vejo tantos problemas criados por essa falsa ilusão,
Vejo e vivo a beleza do compartilhar e a capacidade de criar realidades através
de uma yes mind, através da fé, através da gratidão.
Aprendi que
no fundo o mundo não tem barreiras, estamos todos conectados e cada vez mais
pessoas estão se dando conta que a felicidade e a paz estão dentro delas
mesmas, e que não há dinheiro no mundo capaz de comprá-las. Com certeza as
melhores coisas da vida não são coisas e me considero extremamente afortunada
por ter uma abundância de amigos e família que me possibilitam viver nessa rede
de amor e alegria que é o compartilhar. Que todos os seres sejam felizes,Que
todosos seres sejam livres de doenças, que todos os seres realizem o que é bom, que
ninguém seja submetido a tristeza. Paz interior, paz entre as pessoas e paz
universal! Que assim seja, que assim já é! Aho
que linda, profunda e amada!
ResponderExcluirque lindo e emocionante....! amei! inspiração até....
ResponderExcluirAmooooo <3 seus lindos
ResponderExcluirAhooooo!
ResponderExcluirLindo texto, Paulinha!
Feliz 33!
<3
Wow!!! Aho! !! Lindo tudooooo...
ResponderExcluirSensational! Profundamente verdadeiro! A Terra eh Tao abundante!! 💚🍀
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